Pretende-se analisar a presença homérica na Alexíada de Ana Comnena, em particular o retrato literário de Aleixo, que começa por ser apresentado como Héracles nas vitórias contra os rebeldes Ursélio, Nicéforo Briénio e Basilácio, antes da ascensão ao trono imperial. Após a sua proclamação como imperador dos Romanos, a historiadora faz do pai um herói astuto, qual Ulisses, a procurar defender a nau do império contra os sucessivos ataques do normando Roberto Guiscardo, que se comporta como o Aquiles homérico.