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e um tempo médio de publicação de nove semanas desde a submissão do artigo até a publicação. (DIRETRIZES DO AUTORES)
Representações sociais do envelhecimento em professores universitários de enfermagem argentinos
Autores
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Fernando Gómez
Universidad Nacional del Nordeste
https://orcid.org/0000-0002-2363-9419
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Rosel Gastón Gómez
Universidad Nacional del Nordeste
https://orcid.org/0009-0005-5428-5691
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Yonatan Emanuel González
Universidad Nacional del Nordeste
https://orcid.org/0000-0001-5084-6002
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Resumo
Introdução: O rápido envelhecimento populacional na América Latina exige revisar como formamos aqueles que cuidam. Na enfermagem, as representações sociais do corpo docente podem reproduzir estereótipos ou favorecer visões baseadas em direitos, autonomia e participação, impactando o currículo, as práticas e o vínculo com as pessoas idosas. Objetivo: Explorar as representações sociais de docentes de enfermagem argentinos sobre as pessoas idosas e a percepção das representações construídas por seus estudantes. Metodologia: Estudo qualitativo, descritivo-interpretativo e de orientação construtivista, realizado em 2024 em uma universidade pública do nordeste argentino. Participaram 17 docentes selecionados por amostragem intencional. A coleta foi realizada por meio de questionário virtual autoaplicado, com 9 perguntas abertas. A análise foi realizada por análise de conteúdo, combinando abordagem dedutiva e indutiva. A codificação foi manual, com procedimentos de codificação aberta e axial. Consentimento informado digital. Resultados: Emergiram cinco categorias principais: crenças prévias sobre o envelhecimento; experiências pessoais significativas; percepções docentes sobre preconceitos do corpo discente; evolução das representações docentes; e propostas pedagógicas. Além disso, surgiu uma categoria emergente: a tensão entre o saber disciplinar e as representações socioculturais. Conclusões: Persistem visões tradicionais que associam velhice a doença, dependência e deterioração, com impacto potencial na formação. A experiência docente, o contato com pessoas idosas ativas e a reflexão pedagógica favorecem transformações rumo a enfoques integrais e baseados em direitos. Recomenda-se fortalecer a formação docente em gerontologia, incorporar estratégias intergeracionais e dispositivos reflexivos para alinhar conteúdos, práticas e marcos simbólicos em uma educação em enfermagem coerente com o cuidado humanizado.
Palavras-chave:
Envelhecimento ativo , Educação em Enfermagem , Representações Sociais , Estereótipos , DocentesReferências
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